Rita Pierson, que trabalhou como professora por 40 anos, certa vez ouviu uma colega dizer, "Eles não me pagam para gostar das crianças". Sua resposta? "Crianças não aprendem com pessoas de que elas não gostam". Um chamado aos educadores para que acreditem em seus alunos e conectem-se com eles num nível real, humano, pessoal.
Todos
nós já tivemos algum problema respiratório, seja ele um resfriado ou uma gripe.
No entanto, devido as tantas recorrências uma parcela da população não se
preocupa e nem procura saber quais os fatores que podem contribuir com a disseminação
dessa enfermidade.
Vale
ressaltar que as doenças respiratórias podem ser crônicas, como: asma, rinite
alérgica e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
"As
doenças respiratórias, conforme a Sociedade Brasileira de Pneumologia, atingem 20%
da população e são a quarta maior causa de hospitalizações no Brasil"
(CREF2/RS, 2016).
Figura
1: Gráfico de área mostrando a posição dos lideres de fatores de
internação (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019)
Segundo
o Ministério da Saúde, as doenças respiratórias na região Sudeste, em 2016, foram
as maiores causas de internações. Dados mais atuais revelam que a realidade
continua a mesma. No estado do Ceará entre os anos de 2009 e 2018, foram
registrados 56.623 óbitos por doenças respiratórias. Já em janeiro a maio de
2018, 2.758 pessoas morreram em consequência das doenças (BRASIL, 2016; G1,
2019).
Há
alguns dias o Brasil é notícia nos noticiários locais e mundiais, devido às
queimadas em estados da região Norte, causando grande impacto ambiental, e na
saúde da população, devido ao aumento e ao agravamento dos problemas respiratórios.
Diversos relatos sobre a alta na admissão de crianças e adultos com problemas
respiratórios, estão surgindo nas mídias.
"Em
Rondônia, um dos estados mais afetados, a fumaça causada pelos incêndios causou
o aumento de 70% nos atendimentos de problemas respiratórios infantis" (G1, 2019).
"Há
quatros dias, Maycon, de 4 anos, está internado no Hospital Infantil Cosme e
Damião, em Porto Velho (RO). O motivo é uma crise de asma provocada pela fumaça
das queimadas que cobre a cidade desde a semana passada" (BBC, 2019).
O
alto índice de queimadas coloca à tona o esquema em pirâmide desenhada pela
Organização Mundial da Saúde (Figura 2), onde é mostrado os efeitos que
queimadas podem desencadear na saúde humana.
Fica
uma questão para reflexão: Porque as queimadas agravaram e elevaram as
entradas nos hospitais, aumentando o número de óbitos? Isso ocorre devido a
grande liberação de fuligem e substâncias tóxicas, como o monóxido de carbono
(CO) provenientes da combustão dos materiais orgânicos, que exercem um papel
fundamental para o desenvolvimento de patologias respiratórias. Além de
promover problemas maiores como insuficiências cardíacas, respiratórias e até
renais (WHO, 1999; RIBEIRO, 2002).
Figura
3: Impacto das queimadas na saúde humana e ambiental (FIOCRUZ, 2019).
PRAZERES, Leandro. Queimadas na Amazônia prejudicam saúde
de crianças e causam interrupção no abastecimento de energia. 2019.
Disponível em:
<https://oglobo.globo.com/sociedade/queimadas-na-amazonia-prejudicam-saude-de-criancas-causam-interrupcao-no-abastecimento-de-energia-23895702>.
Acesso em: 07 set. 2019.
Ribeiro H, Assunção JV. Efeitos das queimadas
na saúde humana. Estud.
av. 2002;16(44):125-148.
TURBIANI, Renata. Fumaça de queimadas é ameaça à saúde
pública, alertam médicos. 2019. Disponível em:
<https://www.bbc.com/portuguese/brasil-49430367>. Acesso em: 07 set.
2019.
World Health
Organization (WHO). Health Guidelines for Vegetation Fire Events. Geneva:
WHO; 1999.
Dia 6: Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos
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Coleta seletiva na região Norte
PARÁ
De acordo com matéria do G1, a prefeitura de Belém disponibiliza mais de 20 ecopontos na região metropolitana. Há também o projeto EcoCelpa que abrange não apenas a capital como outros municípios do estado, oferecendo descontos na conta de luz em troca pelo material reciclável. O CataAmazon oferece uma database de cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis da região metropolitana de Belém.
Em Macapá, os primeiros passos para implementação da coleta seletiva foram dados em 2017; projetos piloto de coleta e capacitação foram implantados nos residenciais Jardim Açucena e São José.
ACRE
Desde 2017 Rio Branco conta com o ecoponto do Conjunto Tucumã que acolhe 9 bairros da região.
RONDÔNIA
Em 2018, a prefeitura de Porto Velho firmou parceria para coleta seletiva em 40 condomínios da capital (um deles o residencial Alfazema) como inciativa do projeto 'Não Queime o seu Filme, Reaproveite seus Resíduos'.
RORAIMA
Boa Vista ainda não conta com um sistema de coleta seletiva pela prefeitura, no entanto desde 2017 há uma movimentação em torno de seu planejamento.
TOCANTINS
De acordo com o plano de ação 'Palmas Sustentável' de 2015, "apesar de mais de 98% da população [da capital] contar com coleta regular de
resíduos sólidos e 90% do lixo recolhido ter como destinação final aterro sanitário, praticamente não existe reciclagem, sendo apenas 3% do lixo coletado destinado a esse fim." Em 2017 foi implantado o projeto Coleta Palmas, atualmente com 18 estações de coleta seletiva e projeção de aumentar para 40 até o final de 2019.
Conheça o aplicativo na Google Play Store,desenvolvido por estudantes do curso de Tecnologia em Produção Multimídia da Universidade Federal do Pará, o qual busca facilitar a coleta seletiva de lixo na cidade de Belém.
Figura 1: North County Oral &Facial Surgery Center (2016)
O Dia Mundial Sem Tabaco – 31 de maio – foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) é órgão responsável pela divulgação e elaboração do material técnico para subsidiar as comemorações em níveis federal, estadual e municipal (INCA, 2019).
Dada a importância do procedimento da higienização correta das mãos, em todo o mundo, esta data é marcada por ações promovidas para a conscientização de profissionais de saúde, governantes, administradores hospitalares e população em geral sobre a importância deste simples procedimento.
“Malária”, “maleita”, “paludismo”, “febre palustre”, “febre terçã”, “tremedeira”, “batedeiras”... São vários os nomes que fazem referência à doença causada por cinco espécies do gênero Plasmodium (UFMG/Na Onda da Vida, 2013).
No dia 25 de Abril busca-se conscientizar sobre a Malária para que a sociedade e seus representantes continuem trabalhando para sua minimização e erradicação. Porém, apesar de ser uma doença evitável, detectável e tratável, todo ano cerca de 430 mil pessoas morrem por causa da malária (OMS/MSF, 2018).