O antigo ato de provocar queimadas em determinadas áreas da Floresta Amazônica a fim de viabilizar o solo para a agricultura, incluindo o controle de pragas, renovação de pastagens, colheita da cana de açúcar e mudança de plantio, é uma prática recorrente nos dias de hoje por pequenos e grandes agricultores. Sendo atrativa por ser uma atividade eficiente e de baixo custo, tornando-se assim um dos principais fatores de queimadas de grandes proporções na Amazônia.
O conhecimento da diferença dos conceitos de queimada, focos de calor e incêndio florestal é uma importante informação, para se evitar falsos entendimentos. As temperaturas registradas acima de 47 °C é o que chamamos de focos de calor; já o incêndio florestal é caracterizado pelo descontrole da propagação do fogo, podendo ter origem natural ou antrópica (pontas de cigarro atiradas em beiras de estrada; fogueiras mal apagadas; incêndios criminosos).