DESCARTE DE PILHAS E BATERIAS

Imagem 1 - Composição gráfica de par de mãos pintadas como aves, segurando pilhas acima do texto em destaque: "A natureza está esperando um gesto seu. Campanha de reciclagem - cartões plásticos, pilhas, baterias".

Por estas épocas de fim de ano, novos equipamentos eletrônicos invadem as vitrines de lojas e mercados em geral, é grande a procura por estes equipamentos, são artigos que agradam a todas as idades, e devido ao grande avanço tecnológico, hoje possuem várias funções, que agradem a todos os gostos e ‘bolsos’. A procura por estes elementos aumenta ao final do ano, principalmente na época do Natal, em que as pessoas procuram por artigos que decorem suas casas, artigos relacionados a presentes, brinquedos, artigos pessoais etc.

Atualmente isto tem gerado debate e preocupação de algumas entidades privadas e órgãos públicos, devido ao grande consumo aparelhos eletrônicos, como celulares, câmeras fotográficas, artigos que funcionam a base de pilhas e baterias.

O grande problema é que após o uso ou a troca desses elementos, eles vão parar no lixo, além de serem desperdiçados, oferecem grande perigo ao homem e ao meio ambiente. As pilhas e baterias velhas, que muitas vezes estão presentes nestes equipamentos, precisam ser separadas e descartadas de maneira adequada. As pilhas comuns e alcalinas, por exemplo, que são utilizadas em rádios, brinquedos, lanternas, entre outros, podem ser jogadas no lixo doméstico, sem qualquer risco ao meio ambiente, conforme determinação da Resolução do CONAMA Nº257, publicada em 22 de julho de 1999, e regente a partir de novembro de 2010.

Essa resolução afirma também que postos de coleta de pilhas, estarão disponíveis em supermercados, lojas de utensílios domésticos e demais varejos, para o adequado descarte das pilhas usadas. Quando esgotados de seu percentual energético, estes objetos ainda carregam compostos tóxicos, alguns metais que compõe esses materiais são cancerígenos e possuem efeito acumulativo no corpo que, se não receberem o determinado fim ou não forem tratados da maneira adequada podem contaminar o solo, os lençóis freáticos e a fauna.

Entretanto, apesar do perigo que representam ao ecossistema e até a saúde humana, muitas pessoas ainda desconhecem o fato de que as pilhas e baterias devem ser descartadas em locais específicos. A coleta e descarte apropriado para as pilhas e baterias são de suma importância, estes materiais apresentam em sua composição substâncias químicas, como mercúrio, chumbo e cádmio, que prejudicam o meio ambiente e podem causar problemas de saúde nos seres humanos, portanto, não podem dividir o espaço com os resíduos orgânicos nos lixos domésticos e aterros sanitários, por desencadearem contaminações sérias à saúde.

É importante saber também que existem outras que são encaminhadas para o lixo doméstico as pilhas/baterias consideradas especiais, do tipo botão e miniaturas utilizadas em equipamentos fotográficos, agendas eletrônicas, calculadoras, filmadoras, relógios, sistemas de segurança e alarmes Conforme a resolução do CONAMA só devem ser encaminhadas aos fabricantes e importadores, desde 22 de julho de 2000, as pilhas/baterias de:

• Níquel-cádmio - utilizadas por alguns celulares, telefones sem fio e alguns aparelhos que usam sistemas recarregáveis;


• Chumbo-ácido - utilizadas em veículos (baterias de carro, por exemplo) e pelas indústrias (comercializadas diretamente entre os fabricantes e as indústrias) e, além de algumas filmadoras de modelo antigo. Essas baterias já possuem um sistema de recolhimento e reciclagem, há muito tempo;


• Óxido de mercúrio - utilizadas em instrumentos de navegação e aparelhos de instrumentação e controle (são pilhas especiais que não são encontradas no comércio).

Referências:

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Resolução nº. 257, de 30 de junho de 1999. Disponível em: . Acesso em: 20 nov 2013.

AMBIENTE BRASIL. Reciclagem e destinação de pilhas e baterias. Disponível em: . Acesso em: 20 nov 2013.

TURCI, Fábio. Lixo de pilhas e baterias ameaça o meio ambiente. Jornal Nacional (Rede Globo), Rio de Janeiro, 15 out 2009. Disponível em: . Acesso em: 20 nov 2013.