quinta-feira, 28 de novembro de 2013

OBESIDADE INFANTIL

Imagem1: Super-heróis obesos. Superman, Batman, Robin e Fash. Fonte: blogs.pop.com.br

Sem que você se tenha dado conta, subitamente nota que tem uns quilos a mais, assim, a obesidade uma doença crônica caracterizada pelo excesso de peso, atinge tanto adultos quanto crianças. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade é definida como acúmulo de gordura anormal ou excessivo que apresenta um risco para a saúde.



A prevalência da obesidade tem crescido rapidamente e representa um dos principais desafios de saúde pública neste início de século. A pesquisa VIGITEL 2012 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) mostra que Belém acompanha a tendência nacional. A frequência de obesidade e de excesso de peso na população da capital paraense passou de 12,8% e 40,9%, em 2006, para 16,1% e 50,4%, em 2012. O aumento ocorre tanto em homens quanto mulheres. Na capital do Pará, o percentual de homens obesos subiu de 16,1% para 17% e com excesso de peso de 48,6% para 57,2%. Entre as mulheres, os índices de obesidade aumentaram de 9,4% para 15,3% e de excesso de peso de 33,1% para 44,6%. Os casos de obesidade entre crianças de 5 a 9 anos saltaram de 4,1% para 16,6% entre os meninos e de 2,4% para 11,8% entre as meninas, em todo o país segundo dados do Ministério da Saúde.
A situação no Brasil começa a ficar preocupante já que uma em cada três crianças está acima do peso e dois em cada dez adolescentes estão "gordinhos", segundo dados do Ministério da Saúde e já é vista como um problema de saúde pública. Uma das principais causas associadas a esta doença são fatores genéticos, estudos apontam que quando um ou ambos os pais são obesos, a criança tem mais predisposição a se tornar obesa; outras causas da obesidade são endocrinopatias, sedentarismo e maus hábitos alimentares, com refeições sem horário regular e ingestão de alimentos hipercalóricos.
A preocupação de se tratar e prevenir a obesidade é que ela causa vários outros prejuízos à saúde como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, problemas ortopédicos e aterosclerose, que podem se desenvolver ainda na infância ou somente na fase adulta. Além disso, muitas vezes, a criança que tem obesidade passar a ser vítima de “bullying” na escola ou entre os amigos, o que pode afetar seu desenvolvimento social.


Imagem 2: Riscos da obesidade em crianças- problemas cardíacos, nas articulações, alterações endócrinas, respiratórias, no sono, amadurecimento precoce, problemas de pele, etc. Fonte: Pesquisa do IBGE em 2011 com crianças de 10 a 13 anos (adaptado).


O tratamento do sobrepeso ou obesidade na infância consiste, basicamente, de uma reeducação alimentar, com inserção de frutas, verduras e hortaliças em quantidades e horários adequados e a prática regular de exercícios físicos. O apoio e envolvimento da família e da escola neste processo são essenciais para ajudar a criança a cumprir seu objetivo.
No entanto, a melhor forma de evitar o desenvolvimento da OBESIDADE é a PREVENÇÃO. Para isso, deve-se evitar que crianças fiquem muitas horas em frente à TV ou ao computador e estimulá-las a aprender um esporte, como forma de praticar exercícios físicos regularmente e ensinar desde cedo à prática de bons hábitos alimentares.


Referências:

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Vigitel Brasil 2006: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. – Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 297 p.: il. – (Série G. Estatística e Informação em Saúde).

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigitel Brasil 2011: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde – Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 132 p.: il. – (Série G. Estatística e Informação em Saúde).

ELISABETTA RECINE E PATRÍCIA RADAELLI. Obesidade e desnutrição. Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (FS/UnB) e a Área Técnica de Alimentação e Nutrição do Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Política de Saúde do Ministério da Saúde (DAB/SPS/MS). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/obesidade_desnutricao.pdf>. Acesso em 30 Out 2013.

OBESIDADE INFANTIL. Consequências da obesidade na adolescência e infância. Disponível em: <http://www.obesidadeinfantil.org/consequencias-obesidade-adolescencia-infancia.php>. Acesso em 30 Out 2013.

PORTAL DA SAÚDE. Belém tem 50,4% da população com excesso de peso. Disponível em:<http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/12953/162/belem-tem-504-da-populacao-com-excesso-de-peso.html> Acesso em: 30 Out 2013


THAMIRES ANDRADE. Obesidade infantil é problema de saúde pública, alerta especialista. Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/09/25/obesidade-infantil-e-problema-de-saude-publica-alerta-especialista.htm>. Acesso em 30 Out 2013.

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