terça-feira, 15 de outubro de 2013

A importância do Ácido Fólico na Gravidez


Tanto homens quanto mulheres precisam de uma alimentação equilibrada para manter o bom funcionamento do organismo, mas principalmente mulheres, pois durante os períodos menstruais passam por um estado de anemia, no entanto, as mulheres que estão grávidas ou desejam engravidar precisam de uma atenção redobrada na alimentação.

O Ácido Fólico é uma das principais vitaminas recomendadas pela ANVISA para o crescimento normal, fase reprodutiva (gestação e lactação) e na formação de anticorpos. Este também é conhecido como vitamina B9 ou vitamina M, tem um papel fundamental no processo da multiplicação celular, sendo vital para síntese proteica.

Desse modo, promove o aumento na produção dos eritrócitos pela medula, o alargamento do útero e o crescimento da placenta e do feto. O ácido fólico também ajuda a prevenir malformações que ocorrem na fase inicial do desenvolvimento fetal, devido defeitos na formação do tubo neural. Algumas destas malformações correspondem 90% dos casos de anencefalia e espinha bífida, sendo o Brasil um dos países que tem a maior prevalência de anencefalia por mil nascidos vivos.

A nossa principal fonte de ácido fólico encontra-se em vegetais de folha verdes como o espinafre, aspargo e brócolis, cereais integrais, o feijão, leguminosas e sumo de laranja natural. A principal dieta alimentar na região Amazônica inclui um elevado consumo de sal, utilizado na conservação de carnes e frutos do mar, uma importante ingestão de carboidratos, a partir da farinha de mandioca, seguido de um consumo relativamente reduzido e irregular de legumes e verduras.

Este número reduzido de consumo de folhosos pode afetar na suplementação necessária para o organismo durante a gravidez, que segundo a Organização Mundial de Saúde é de 0,4 mg/dia de ácido fólico para a prevenção de ocorrência dos defeitos do tubo neural.

Então, se todas as mulheres tomassem a dose adequada de ácido fólico antes da concepção e durante o primeiro trimestre da gravidez, 50 a 70% dos defeitos do tubo neural seriam prevenidos.

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